terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Câncer de boca

Estrutura
O câncer de boca pode desenvolver-se nos lábios ou na cavidade oral. A ocorrência de câncer de lábio é maior em pessoas brancas e mais freqüente no lábio inferior do que no superior. A cavidade oral abrange as gengivas, a língua, o assoalho bucal (embaixo da língua), a mucosa oral (parte interna das bochechas) e o palato duro (céu da boca).

Fatores de Risco
Os fatores que podem levar ao câncer de boca são: - tabagismo; - mascar fumo; - consumo exagerado de álcool; - higiene bucal inadequada; - próteses dentárias mal ajustadas; - hábito de morder a língua, lábios ou bochecha constantemente; - dentes com bordos cortantes.
Os fatores de risco mais específicos para desenvolver câncer labial são: - exposição excessiva ao sol; - fumar cachimbos; - mascar fumo.

Prevenção
Para a prevenção e detecção precoce de câncer de boca, tome as seguintes medidas:
- faça uma consulta odontológica de controle a cada ano;
- mantenha uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas;
- evite expor-se ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa);
- faça o auto-exame da boca a cada seis meses.

Sintomas
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca, geralmente indolores, que não cicatrizam em uma ou até duas semanas.
Outros sintomas podem ser:
- manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal;
- irritações embaixo de próteses;
- dificuldades na fala, mastigação e/ou deglutição; - emagrecimento acentuado;
- dor e presença de gânglios aumentados na região cervical (íngua no pescoço).
A presença de qualquer um destes sintomas pode caracterizar uma série de patologias benignas, que merecem atenção e devem ser avaliadas por um especialista com a maior brevidade possível.

Diagnóstico
Como as lesões da boca são visíveis, têm grande chance de serem diagnosticadas em sua fase inicial, com altas possibilidades de cura, sem seqüelas significativas.

Tratamento
A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca, que podem ser utilizados isoladamente ou associados entre si. Em se tratando de lesões iniciais, sem extensão a tecidos ou estruturas vizinhas, a cirurgia costuma ser a opção mais indicada. A cirurgia do câncer de boca tem evoluído muito com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, amenizando possíveis deformidades, na maioria dos casos.

Quando já se verifica a presença de células tumorais nos linfonodos (gânglios) do pescoço, a cirurgia costuma ser indicada, associada à radioterapia. Se o tumor encontra-se em local impossível de ser removido cirurgicamente, a radioterapia é o tratamento mais indicado, com altas chances de cura. A quimioterapia é empregada nos casos mais avançados, com o objetivo de reduzir o tumor e possibilitar um tratamento cirúrgico e/ou radioterápico posterior, com finalidade paliativa (de amenizar o sofrimento), na maioria dos casos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Câncer de bexiga


O câncer de bexiga é mais frequente em homens e sua incidência aumenta conforme a idade, manifestando-se geralmente após os 60 anos, e há diferentes níveis da doença. Não se sabe especificamente quais as causas de se desenvolver um câncer desse tipo, mas especialistas indicam o fumo como fator principal.

São considerados superficiais, pois não ultrapassam o urotélio (camada de tecido que recobre a bexiga e outros órgãos relacionados à urina) o que permite que sejam removidos cirurgicamente na maioria dos casos.

Os tumores que infiltram a camada muscular da bexiga são classificados como invasivos e requerem cirurgias mais complexas, geralmente com remoção parcial ou total (cistectomia) da bexiga. Outro tipo de tumor é conhecido como papilífero, que se desenvolve a partir de pequenas papilas, semelhantes a cogumelos. Em alguns casos, elas se espalham, invadindo a parede muscular da bexiga. Já quando as células malignas atingem gânglios linfáticos vizinhos ao órgão, o tumor é classificado como nodular.

Os sintomas indicadores são comuns em diversas patologias, por isso a importância da investigação e tratamentos adequados. São os seguintes:
- sangue na urina;
- dor ou sensação de pressão na barriga;
- perda de peso repentina;
- freqüentes irritações vesicais (ex: cistite).


O tratamento é feito de acordo com o grau de gravidade da doença, com a remoção utilizando o cistoscópio (aparelho utilizado para examinar o aparelho urinário inferior) para casos em que só o tecido é atingido, cirurgia de reconstrução da bexiga em casos mais complexos ou ainda um tratamento intensivo de quimioterapia para pacientes que o tumor já se espalhou por outros órgãos do corpo, formando metástases. A radioterapia é aconselhada pré cirurgia para a redução do tumor ou pós cirurgia para atacar células malignas que possam ter escapado à cirurgia.

Fonte: Associação Brasileira do Câncer



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estilo de vida saudável: a melhor prevenção


A medicina ainda não é capaz de identificar um fator específico para determinar como culpado da doença, mas apenas alguns riscos que podem ser evitados a partir de uma mudança de hábitos.


Muitas vezes é classificado como hereditário o aparecimento de determinados cânceres, mas segundo a Associação Brasileira de Câncer, estima-se que apenas 10% tenham essa origem.


Os fatores de risco mais destacados são a idade, sexo e características da saúde do indivíduo. Destaca-se também a capacidade defensiva do organismo, há pessoas que são mais sensíveis a determinados agentes causadores que podem afetar as características genéticas, provocando modificações nas células.


Outras formas que auxiliam para a evolução da doença são os ambientais e ao estilo de vida escolhido pelo indivíduo como, a opção de fumar e consumir bebidas alcoólicas ou não, praticar dietas não saudáveis, ser sedentário e a intensidade de sua exposição ao sol.


De acordo com a revista American Cancer Society, de 30% a 40% pacientes que possuem câncer poderiam ter se prevenido com mudanças de hábitos, como uma alimentação balanceada, prática de atividades físicas e mantendo uma forma física saudável.


A prevenção do câncer se divide em primária e secundária. A primária consiste em evitar potenciais exposições aos fatores que desencadeiam. Já a secundária, se baseia na detecção precoce e tratamento que contribuem de forma significativa para o aumento dos índices de sobrevivência.





terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Câncer anal

As causas do câncer anal ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que o HPV (papiloma vírus humano) tem um papel significativo para seu desenvolvimento. 

Com ocorrência mais frequente em mulheres e os sintomas são: dor e sangramento anal, desconforto, coceira ou ardor (sintomas semelhantes aos de hemorróidas), incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes) e em alguns casos surge na forma de pequenas úlceras, que podem se espalhar para as nádegas.

O diagnóstico é feito através de exames como, raios-X, ultra-sonografia, ressonância magnética e com biópsia, com a retirada de uma amostra do tecido.

Os tratamentos mais utilizados são a radioterapia e a quimioterapia, aplicados de forma combinada ou um seguido do outro. Em casos que esses tratamentos não são eficazes, opta-se pela cirurgia de retirada do tumor, sendo ressecção local, para retirada de pequenos tumores localizados na área externa do ânus ou ressecção abdominoperineal, que envolve a retirada do ânus e do reto, processo que desvia o trânsito intestinal para a passagem das fezes, que serão recolhidas por uma bolsa receptora.

A alimentação tem um papel fundamental durante tratamento. Ao seguir a dieta indicada pelo médico e/ou nutricionista é possível aliviar os sintomas e manter o organismo bem nutrido.


Fonte: Associação Brasileira do Câncer