sábado, 27 de novembro de 2010

Dia Nacional de Combate ao Câncer

Hoje, dia 27 de novembro comemoramos o Dia Nacional de Combate ao Câncer. A data foi criada em 1988 com o objetivo, segundo o Ministério da Saúde, de ser uma oportunidade para "evocar o importante significado histórico das entidades de combate ao câncer, de consagração aos inumeráveis e valiosos serviços prestados ao país e proporcionar importante mobilização popular quanto aos aspectos educativos e sociais na luta contra o câncer”. Porém não é o que vemos no dia de hoje, quase nenhuma mídia abre espaço para algo tão importante à saúde pública.
Nós fazemos nossa parte, deixo aqui um pouco da minha história para provar que, mesmo sendo difícil, não é a morte. Tem que ser forte.

Em 2004 fomos surpreendidos com um diagnóstico totalmente desconhecido, minha mãe estava com um câncer na tireóide. Ficamos tristes, sem muito o que dizer, mas com cabeça erguida minha mãe passou por uma cirurgia e radioiodoterapia. Um ano depois, eu aos 16 anos tive os mesmo diagnóstico, graças a Deus e a infeliz experiência da minha mãe, percebemos uma pequena bolinha em minha garganta, visível na parte externa e muito dolorida. Logo fomos ao médico de cabeça e pescoço e em 2 meses estava operada, com doses de radioiodoterapia - também e curada, graças a Deus. 
Nesses processos o mais importante foi nossa união, em nenhum momento tive que passar pelas dores sozinha, sempre tive ao meu lado meus pais e amigos queridos.

Neste ano, eu grávida de 7 meses recebo uma ligação da minha mamãe dizendo ter NOVAMENTE um diagnóstico não tão bom assim, estava com câncer em sua mama direita. 
Ao desligar todos os medos me passaram pela cabeça, ela estava prestes a ter um neto e eu, meu filho, precisaria muito dela ao meu lado, mas logo me compus e concentrei toda fé que havia em meu coração. Como antes ela seria novamente curada.

No mesmo dia fomos à sua médica, que nos encaminhou ao Centro de Referência de Saúde da Mulher - Pérola Byington, que foi muito eficiente e ágil com o tratamento da minha mãe.

Faz quase seis meses, ela fez a cirurgia em setembro, já está em processos de reconstrução da mama e em tratamento quimioterápico. 

E mais uma vez digo, o mais importante nesse momento foi nossa fé e união familiar. Fizemos de nossas alegrias muito maiores que qualquer problema que pudesse nos alcançar.

Vamos lutar contra o câncer, fazer exames de rotina, que através deles que foi descoberto o câncer de mama da minha mãe e ter fé, força e amor!

Beijos, queridos e queridas,

Mayara Franzini