segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Câncer de bexiga


O câncer de bexiga é mais frequente em homens e sua incidência aumenta conforme a idade, manifestando-se geralmente após os 60 anos, e há diferentes níveis da doença. Não se sabe especificamente quais as causas de se desenvolver um câncer desse tipo, mas especialistas indicam o fumo como fator principal.

São considerados superficiais, pois não ultrapassam o urotélio (camada de tecido que recobre a bexiga e outros órgãos relacionados à urina) o que permite que sejam removidos cirurgicamente na maioria dos casos.

Os tumores que infiltram a camada muscular da bexiga são classificados como invasivos e requerem cirurgias mais complexas, geralmente com remoção parcial ou total (cistectomia) da bexiga. Outro tipo de tumor é conhecido como papilífero, que se desenvolve a partir de pequenas papilas, semelhantes a cogumelos. Em alguns casos, elas se espalham, invadindo a parede muscular da bexiga. Já quando as células malignas atingem gânglios linfáticos vizinhos ao órgão, o tumor é classificado como nodular.

Os sintomas indicadores são comuns em diversas patologias, por isso a importância da investigação e tratamentos adequados. São os seguintes:
- sangue na urina;
- dor ou sensação de pressão na barriga;
- perda de peso repentina;
- freqüentes irritações vesicais (ex: cistite).


O tratamento é feito de acordo com o grau de gravidade da doença, com a remoção utilizando o cistoscópio (aparelho utilizado para examinar o aparelho urinário inferior) para casos em que só o tecido é atingido, cirurgia de reconstrução da bexiga em casos mais complexos ou ainda um tratamento intensivo de quimioterapia para pacientes que o tumor já se espalhou por outros órgãos do corpo, formando metástases. A radioterapia é aconselhada pré cirurgia para a redução do tumor ou pós cirurgia para atacar células malignas que possam ter escapado à cirurgia.

Fonte: Associação Brasileira do Câncer



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